Infiltrações em hospital do Rio destacam a importância de projetos qualificados de impermeabilização
- AEI
- 22 de abr.
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Atualizado: 25 de abr.

Uma reportagem exibida no programa Bom Dia Rio, da TV Globo, em 15 de abril, revelou a situação crítica do Hospital Federal da Lagoa, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A unidade enfrenta sérios problemas estruturais, como goteiras e infiltrações no andar onde funciona o centro cirúrgico. As denúncias foram feitas por pacientes e funcionários.
De acordo com a matéria, as goteiras atingem o hospital mesmo em dias sem chuva. Poças de água tomam parte significativa de um andar, comprometendo a estrutura do prédio, colocando em risco a saúde dos pacientes e dificultando o trabalho dos profissionais de saúde. A falta de manutenção impacta ainda a qualidade dos serviços oferecidos, gerando filas de espera maiores e atrasos na realização de cirurgias e outros procedimentos.
Ainda segundo a reportagem, o hospital passou por obras paliativas nos últimos meses. No entanto, a ausência de um projeto estruturado de impermeabilização, somada à falta de investimentos, impediu a resolução definitiva do problema — que continua provocando prejuízos significativos ao serviço público de saúde no Rio.
É importante lembrar que, além de comprometerem os atendimentos, infiltrações representam risco à segurança estrutural das edificações.
Em ambientes hospitalares, os danos causados por infiltrações, goteiras e mofo são ainda mais graves. A Sociedade Brasileira de Infectologia alerta que esse tipo de problema pode aumentar a incidência de infecções hospitalares e causar complicações respiratórias, especialmente em grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com doenças preexistentes.
Diante desse cenário, fica evidente a importância da impermeabilização em diversos setores que atendem direta ou indiretamente à sociedade, como hospitais, escolas, obras públicas e edificações de grande porte.
Recentemente, outros hospitais também foram destaque na mídia por problemas semelhantes. Em janeiro de 2025, os hospitais Walfredo Gurgel e João Machado, em Natal, enfrentaram alagamentos e vazamentos após fortes chuvas. Já em 2023, funcionários do Hospital São Paulo denunciaram à imprensa a existência de rachaduras, vazamentos e até o risco de desabamento de parte do teto na ala pediátrica.
Mais do que afetar a saúde dos pacientes, a falta de investimento em impermeabilização gera transtornos econômicos e pode comprometer seriamente a reputação das instituições envolvidas.
Por isso, é fundamental entender que a impermeabilização não deve ser vista como uma solução paliativa ou restrita à aplicação de um produto. Para garantir bons resultados e proteger efetivamente a estrutura de uma edificação, é essencial investir em um projeto técnico completo, dividido em etapas, com uso de materiais de qualidade e execução por profissionais qualificados.
A AEI (Associação de Empresas de Impermeabilização) atua nesse setor desde 1996, reunindo empresas especializadas em serviços de impermeabilização na construção civil, além de distribuidores, consultores e representantes de fábricas de insumos. Reconhecida como referência no segmento, a AEI orienta gestores, síndicos e demais profissionais na escolha adequada de soluções e fornecedores especializados.
Nos últimos anos, a associação também vem se destacando na formação e atualização técnica de engenheiros, arquitetos e outros profissionais do setor, por meio de eventos, palestras, seminários e publicações especializadas.
Em tempo: na reportagem da TV Globo, o Ministério da Saúde informou que o problema de infiltração do centro cirúrgico do Hospital Federal da Lagoa seria resolvido em poucos dias. A equipe de Comunicação e Assessoria de Imprensa da AEI entrou em contato com a Ouvidoria do hospital para verificar se há algum projeto aprovado para resolver definitivamente os vazamentos. Até o momento da publicação deste artigo, não houve retorno.
A AEI permanece à disposição de gestores públicos e privados para apoiar nos desafios relacionados à impermeabilização e contribuir com soluções eficazes e sustentáveis para esse tipo de problema.
Renato Giro, arquiteto e diretor-presidente da AEI.
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