AEI entrevista a engenheira Priscila Bezerra sobre o Concrete Show 2025 e o protagonismo da impermeabilização

A AEI conversou com a engenheira civil Priscila Bezerra, fundadora da Obra Seca Projeto e Consultoria de Impermeabilização, sobre a edição 2025 do Concrete Show, que acontece de 19 a 21 de agosto, em São Paulo. 

Priscila é embaixadora do evento, considerado um dos principais encontros da construção civil na América Latina e conta com apoio institucional da AEI.

Na entrevista, ela destaca as novidades da próxima edição, o espaço cada vez maior da impermeabilização na agenda técnica do setor e a importância de eventos como o 15º SIMPER e o próprio Concrete Show para fomentar conhecimento, integração entre profissionais e valorização dessa especialidade essencial para a durabilidade das edificações.

Com uma trajetória de mais de 15 anos em impermeabilização, que abrange execução de obras, atuação na indústria e consultoria técnica, Priscila Bezerra também compartilha sua visão sobre os avanços, desafios e oportunidades no setor, além de deixar uma mensagem inspiradora para jovens engenheiros e engenheiras que desejam trilhar esse caminho. 

Confira a seguir!

1. Você é embaixadora do Concrete Show 2025, um dos principais eventos da construção civil na América Latina. O que o público pode esperar da edição deste ano e qual a importância de eventos como esse para o setor de impermeabilização?

Este ano, o Concrete Show promete ser a edição mais impactante de todas! A programação está mais robusta, com destaque para temas técnicos fundamentais, como a impermeabilização. Teremos um painel exclusivo onde falaremos sobre a temática IMPERMEABILIZAÇÃO INTELIGENTE, no qual, orgulhosamente, farei parte ao lado de grandes profissionais do nosso setor.

É uma oportunidade única de trazer a impermeabilização para o centro das discussões, conectando-a com tecnologia, desempenho e durabilidade das construções. Estar nesse evento, com o apoio de instituições como a AEI, reforça o quanto a impermeabilização tem ganhado visibilidade e reconhecimento como especialidade técnica essencial.

2. Com sua trajetória que envolve execução de obras, indústria e consultoria, como você enxerga os principais avanços e desafios atuais do mercado de impermeabilização no Brasil?

Temos visto avanços importantes em termos de normativas mais robustas e atuais, novas tecnologias surgindo no mercado e soluções mais sustentáveis. Além disso, a maior valorização dos projetos específicos de impermeabilização tem sido um avanço relevante.

Por outro lado, o desafio continua sendo a falta de uma cultura técnica consolidada sobre o tema. Ainda há muitas obras sem projeto ou com execução inadequada. Precisamos continuar reforçando a importância do planejamento e da capacitação técnica para elevar o nível das entregas.

3. A AEI tem sido uma entidade fundamental na valorização da impermeabilização como especialidade técnica. Como você avalia a atuação da Associação nesse processo e qual a relevância de ter o apoio institucional da AEI no Concrete Show?

A AEI cumpre um papel indispensável no fortalecimento da impermeabilização como especialidade. A atuação da entidade, especialmente com ações de formação, conhecimento, eventos técnicos e articulação com o mercado, tem ajudado a consolidar uma nova mentalidade no setor.

Ter a AEI como parceira no Concrete Show é estratégico, pois traz credibilidade técnica e assegura que o tema da impermeabilização seja tratado com a profundidade e a responsabilidade que ele merece.

4. O Concrete Show reúne profissionais de toda a cadeia da construção. Na sua visão, quais oportunidades esse tipo de evento traz para ampliar o diálogo entre projetistas, fornecedores e executores no tema da impermeabilização?

Esse é um dos maiores potenciais do Concrete Show: reunir todos os elos da cadeia. No tema da impermeabilização, esse diálogo é ainda mais necessário, pois a solução final depende da boa integração entre projeto, especificação, fornecimento, execução e manutenção.

No evento, conseguimos reunir esses profissionais no mesmo espaço, o que facilita a troca de experiências, a atualização técnica e o entendimento conjunto sobre os desafios e soluções possíveis.

5. Em novembro acontece o 15º SIMPER – Seminário de Impermeabilização, promovido pela AEI, com o tema central 'Problemas e Soluções'. Como você avalia a relevância de eventos desse porte, considerando as transformações recentes no setor?

O SIMPER é um evento indispensável para quem atua ou deseja atuar com impermeabilização. O tema deste ano escolhido pela AEI é extremamente pertinente. Afinal, enfrentamos diariamente desafios técnicos nas obras, e é justamente nos detalhes que muitas falhas acontecem.

Promover esse espaço de reflexão e aprendizado é fundamental para consolidar boas práticas, incentivar o compartilhamento de experiências e promover soluções que aumentem a qualidade e a durabilidade das edificações.

6. Como fundadora da Obra Seca Projeto e Consultoria de Impermeabilização e referência na área, que mensagem você deixaria para os jovens engenheiros e engenheiras que desejam se especializar em impermeabilização e contribuir para obras mais duráveis e seguras?

A impermeabilização é um campo técnico fascinante, desafiador e extremamente necessário para o sucesso de qualquer obra. Para os jovens engenheiros, minha mensagem é: aprofundem-se, estudem, questionem e experimentem.

Existe um universo de possibilidades nessa área  e cada solução bem pensada e bem executada é uma contribuição direta para construções mais seguras, duráveis e sustentáveis. Especializar-se em impermeabilização é um ato de compromisso com a engenharia de excelência. Agradeço à AEI pelo espaço e oportunidade de deixar essa mensagem!